Auditório cheio, placas de identificação sendo levantadas a todo momento e muitos lances registrados pela internet.
Dos 197 lotes anunciados, 130 foram apregoados, e 83 vendidos, totalizando R$ 7.350.682,06. Entre os itens disponíveis, havia imóveis, veículos, máquinas e bens diversos, como móveis e roupas.
Um detalhe que chamou a atenção nesse leilão foi o grande número de lotes retirados do catálogo: 67, representando 34% do total. O juiz Fábio Augusto Branda, da Comissão de Hastas Públicas do TRT-2, enxerga esse dado de maneira positiva. “Foram apresentados alguns embargos, mas, na maioria dos casos, os lotes foram cancelados porque houve acordo ou quitação da dívida, encerrando o processo. Isso é bom para as partes e também para o Tribunal”, afirmou.
Os bens arrematados em leilões públicos devem ser pagos preferencialmente no ato, junto com a comissão do leiloeiro, que é de 5% do valor do lote. Para os bens móveis, pode ser pago 20% à vista; para bens imóveis, o pagamento mínimo é de 30%. O restante deve ser quitado em até 24 horas. Só é possível parcelar o pagamento quando um imóvel for adquirido por um valor acima da avaliação.
O leilão é uma importante forma de viabilizar o pagamento a credores, bem como uma excelente forma de investimento imobiliário, pois possibilita ao investidor a obtenção de interessantes margens de lucratividade com a exploração do imóveis, via locação ou revenda, por exemplo.
A 4ª Semana Nacional da Execução Trabalhista se encerrou no último dia 26 de setembro, em todos os TRTs do país, sendo que foram arrecadados mais de R$ 230 milhões em leilões e audiências de conciliação nos 24 tribunais trabalhistas brasileiros.
Fonte: TRT 2ª Região